O Art 1 da constituição federal prevê soberania, cidadania e dignidade humana a todos brasileiros, por outro lado, os conflitos sociais, desrespeito de direitos fundamentais de minorias são desafios na sociedade contemporânea. As gerações têm mudado freneticamente e por causa disso — valores, costumes, preceitos são adaptados ou jogados no lixo, o que simplesmente não agrada a uma parte da população. Outrossim, na política, por motivos ideológicos, se vê cada vez mais pluralidade de opiniões contra ou a favor das mudanças sociais.

A sociedade de hoje é totalmente diferente da de 10 anos atrás, conquanto isso ser visto como algo bom — os conflitos e desafios são jogados de lado. O que foi brilhantemente exposto no atemporal e influente trabalho de Josué de Castro — geógrafo —, A Geografia da Fome, segundo ele, o problema da fome é desmerecido e por motivos políticos até esquecido, o que é ultrajante, uma vez que mesmo na sociedade contemporânea sofre desse mal de gerações anteriores. A democracia tem enfrentado todo tipo de adversidade desde que se transformou no sistema dominante isso não é por menos, em relação às questões sociais — deputados, pessoas influentes se aproveitam para criar intrigas e desordem social, desde a vilipendiar contra o casamento homossexual, nome social a inventar mentiras de grupos marginalizados. Por conseguinte, não resta outra forma — legal — para combatê-los a não ser entrar na política e ser uma pessoa influente, ou seja, disputar a pluralidade de opiniões e demonstrar que algumas quebram direitos mananciais. Não é à toa que Norberto Bobbio, um dos maiores filósofos políticos do século XX, disse que os problemas da democracia podem ser resolvidos com mais democracia.

Destarte, cabe ao estado, defensor dos direitos da população, trazer o que está escrito na lei à realidade por meio de maior conscientização nas escolas, rigidez contra discurso de ódio para que assim todos usufrutem das mudanças sociais.