Em primeira análise, é importante destacar que, a diferença socioespacial na popularização da ciência representa um grave problema. Nesse viés, embora a constituição federal de 1988 afirmar que o Estado é o grande promotor investidor da ciência tecnológica para o progresso social, o Brasil encontra-se distante de vivenciar tal realidade, devido à desigualdade social, que exclui a divulgação científica nas regiões vulnerabilizadas economicamente. Como consequência, a expansão do conhecimento científico é retardado, pois existe carência de recursos pedagógicos, digitais para democratização da ciência. Assim, é incoerente que a sociedade conviva com arcaico dilema da desigualdade social.
Ademais, a omissão estatal intensifica esse panorama, haja vista que há falta de medidas para divulgação científica. Nesse aspecto, o filósofo Norberto Bobbio afirma que as autoridades devem não apenas garantir direitos básicos como acesso à ciência, mas também assegurar que o cidadão usufrua na prática. Sob essa lógica, o governo deve apoiar o acesso à cultura científica, pois ajuda na formação cidadã dos indivíduos, todavia, a carência estatal fica evidente com a falta de políticas públicas em fornecer artigos científicos nas escolas, nas manifestações culturais e nas redes sociais, para que a população possa ter contato com esse conhecimento. Desse modo, é inadmissível que esse quadro continue a se perdurar no Brasil.
Portanto, em virtude da temática abordada, são necessárias soluções na necessidade de democratização do conhecimento científico. Destarte, o Governo Federal, órgão responsável por administrar os interesses públicos e o povo, com apoio do Ministério da Educação, por via de verbas governamentais destinadas a campanhas públicas, deve promover a disponibilização de programas educacionais em todas as redes de telecomunicação, além de apoiar as manifestações científicas regionais com o fornecimento de material didático nas escolas e instituições de ensino superior. Essa ação deverá ser realizada com o intuito de propagar o aprendizado e desenvolvimento social, aproximando o Brasil de “A cidade de sol”.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada