Para o escritor e estadista romano Cícero, a saúde é conservada através do conhecimento. Seguindo esse pensamento, é impressendível o uso da ciência para a promoção da saúde. Porém o crescimento de movimentos negacionistas vem afetando o acesso ao conhecimento. Dessa forma, a não construção do senso crítico e o desacesso a informação, acarretam nesse problema.

Deve salientar-se primeiramente que, um senso crítico mal formado leva pessoas a acreditarem em informações falsas sem checá-las antes. Exemplificando, o ex-pesquisador britânico Andrew Wakefield, em 1998, lançou na renomada revista Lancet, um artigo fraudulento, que ligava casos de autismo com a vacina da tríplice viral, que estimulou o movimento anti-vacina, mesmo verificando mais tarde a infidelidade dos fatos no artigo, pondo em risco a vidas dos leitores. Portanto, a ausência da ponderação dos fatos na sociedade, instiga pessoas mal-intencionadas a criar informações falsas e por em risco o bem-estar da população.

Outro ponto, é a falta de acesso a ciência. Induzir a vacinação obrigatória é algo discutível, decerto que a imunização é extremamente importante em uma sociedade globalizada, para o controle de doenças e a redução de mortes causadas por enfermos virais, tendo assim a vacinação tendo o papel de imunização de rebanho.

Portanto, é inegável a importância da ciência para o bem-estar da população, logo cabe ao Ministério da ciência e tecnologia e o Ministério da Educação, democratizar o conhecimento científico, por meio da educação pública, com extrema qualidade da mesma da mesma, para que seja formado um discernimento da população, assim podendo conservar a saúde geral por meio do conhecimento.