"No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho". De maneira análoga ao trecho do poema de Carlos Drummond de Andrade. é possível estabelecer uma relação entre as pedras e os obstáculos enfrentados para a mitigação dos altos índices de ansiedade e depressão no Brasil. Dessa forma procura-se entender de que maneira o individualismo e a omissão governamental influenciam este problema.
Sob esse viés, convém analisar as consequências ocasionadas pelos individualismo social. Segundo o pensador Augusto Cury, o individualismo é amigo da solidão. Tal afirmação pode ser evidenciada na sociedade atual, onde, cada vez mais, os indivíduos preocupam-se apenas com seu próprio bem-estar, sem importar-se em como suas atitudes impactam na vida do outro. Esse fato abre uma grande porta par o desencadeamento de distúrbios mentais, já que a sociedade acaba vivendo apenas em seu próprio mundo.
Ademais, outro fator a salientar é a omissão governamental. Apesar de haver algumas ações, por parte do Estado, no processo de prevenção e tratamento destes distúrbios evidencia-se a falta de diálogo constante sobre este assunto. A ausência de palestras, rodas de conversas e de apoio psicológico em locais de maior fragilidade, faz com que esse "assassino silencioso" ganhe mais força ao passar dos dias.
Portanto, atitudes são necessárias para que haja a retardação dos casos de ansiedade e depressão no país. Sendo assim, o Governo, por meio do Ministério da Saúde, deve atuar em favor da população, através de palestras e campanhas periódicas de prevenção e tratamento destes distúrbios, afim de garantir o bem-estar social. Além disso, a sociedade, como conjunto de indivíduos que compartilham valores sociais, deve atuar em conjunto e combater o individualismo, mediante rodas de conversas e acolhimento dos afetados, para que estes sintam-se refugiados de julgamentos.
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