No episódio "quinze milhões de méritos" do seriado britânico "Black Mirror", os participantes eram diariamente observados e frequentemente expostos a propagandas específicas a eles, deixando-os em uma posição que os fazem tender a assistir. Infelizmente, a narrativa não destoa da realidade brasileira, na qual cada indivíduo da sociedade é diariamente sujeito a programas previamente selecionados. A partir do exposto, cabe a análise de como é feita esta manipulação e como afeta os indivíduos.
Assim, segundo o filósofo francês Guy Debord, a partir de sua teoria da "sociedade do espetáculo", a imagem pode ser usada para manter um ambiente controlado ou controlável. Atualmente, esse comportamento é aplicável a cerca de algoritmos que analisam o comportamento e fazem o uso desses dados para guiar o usuário, mantendo assim, suas ações sob controle dos grandes de marketing.
Ainda, aproximadamente 85% da população com idades entre dezoito e vinte e quatro anos fazem uso da "internet", sendo comum meio de comunicação e principal ferramenta do controle supracitado, mantendo o usuário em um ciclo contínuo, que o faz acreditar em uma falsa liberdade de escolha, tornado o seu comportamento previsível e manipulável.
Portanto, medidas são necessárias para resolver o problema. Cabe ao ministério da ciência e tecnologia juntamente do ministério da justiça e segurança pública propor à câmara dos deputados, um projeto de lei que prevê a segurança do usuário e de seus dados por meio da criação de um "software" de segurança, que codifica os dados, permanecendo-os protegidos, para que assim, a manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados seja freada.