Pesquisar sobre determinado assunto em uma plataforma de pesquisa e, momentos depois, se deparar com o mesmo tema ao adentrar uma rede social, ou procurar por preços de produtos em lojas virtuais e, ao prosseguir navegando pela internet, perceber que todos os anúncios agora divulgam o mesmo item anteriormente pesquisado: situações como essas costumam ser constantemente relatadas por usuários na internet e, apesar da aparência trivial, tais ocorrências chamam a atenção para a manipulação de informações pelos mais variados tipos de agentes “online”. Com o intuito de vender seu produto, empresas usam de seus algoritmos para promover uma sutil e gradual personalização do ambiente digital de acordo com os gostos de cada usuário, visando, assim, torná-lo mais suscetível à ação de suas propagandas.
Do mesmo jeito que a publicidade admite uma personalização, assim também podem os veículos midiáticos. As informações pessoais no meio digital podem ser usadas por instituições privadas ou até mesmo por órgãos do Estado, de maneira a induzir indivíduos a seguir certas linhas de pensamento ou a formar opiniões que, embora aparentem partir de um estado de livre arbítrio, são frutos de uma complexa sucessão de informações e influências específicas criadas online. Além disso, toda a vulnerabilidade de dados também deixa milhares de usuários suscetíveis a ataques virtuais, que podem ir desde a invasão de caixas de entrada de e-mails ao acesso a informações sobre cartões de crédito e suas senhas.
Mediante a tais problemas, é necessária uma intervenção que mobilize a própria sociedade a pressionar os setores de segurança das principais empresas proprietárias de marcas digitais, seja por meio de manifestações ou de denúncias realizadas no próprio meio online, exigindo por maior transparência e proteção quanto ao uso de dados dos usuários. Ademais, cabe à mídia e ao Estado promover campanhas de conscientização emitidas online ou via outros meios de comunicação, como a televisão, visando alertar a sociedade acerca do uso indiscriminado de dados pessoais na internet e à manipulação de informações exibidas, contribuindo para que, assim, a experiência na web torne-se mais segura, democrática e honesta.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada