Desde o início do século 21, os aparelhos eletrônicos veem se aperfeiçoando e contribuindo para a vida humana, principalmente na comunicação. Entretanto, o consumo excessivo atual desses dispositivos vem prejudicando o meio ambiente, devido ao seu descarte impróprio. Isso se deve, ao pouco conhecimento da população acerca do tema, aliada a poucas políticas públicas para o manejo adequado desse lixo específico.
É fundamental ressaltar, que os aparatos eletrônicos apresentam em sua composição metais tóxicos para a natureza, como o Chumbo e Mércurio, e seu refugo em locais impróprios pode contaminar rios e solos. Ao não providenciar políticas de manejo adequadas ao lixo eletrônico, nossos gestores impulsionam o despejo inadequado desses resíduos, já que, a população não terá outras alternativas corretas para o descarte, o que consequentemente, culminará na poluição de recursos naturais, onde se originam os alimentos e a água que consumimos.
Outro fator agravante, é o pouco conhecimento da população sobre os perigos do manuseio errado do lixo eletrônico, que geram atitudes cada vez mais agressivas ao meio ambiente. O sociólogo alemão, Albert Schweitzer, afirmava que o homem domina a natureza, antes que tenha aprendido a dominar a si mesmo. O pensamento de Albert corrobora com a realidade atual, pois a sociedade contemporânea provém de uma grande quantidade de recursos para usar, como os aparelhos tecnológicos, porém, acaba consumindo-os de forma errada e excessiva sem se preocupar com as consequências desses atos e o impacto deles para o biosfera.
Portanto, se faz necessário a promoção de medidas, e conhecimento para a sociedade sobre o manuseio do lixo eletrônico. Logo, cabe ao governo Federal destinar emendas para as universidades federais, afim de custear pesquisas e projetos voltados para a conscientização dos cidadãos a respeito dos resíduos eletrônicos. Além disso, cabe ao Ministério da saúde em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA, providenciar lixeiras especiais e adequadas para receber as sobras dos aparelhos, e colocá--las a disposição da comunidade. Só assim, poderemos amenizar os impactos do lixo eletrônico na natureza.