Na obra "Utopia" do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. Entretanto, o que se observa na atualidade é o oposto do que o autor descreve, uma vez que a realização do registro civil, documento o qual o cidadão passa a ser oficialmente reconhecido como um cidadão mediante ao estado, apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da falta de informações, quanto da desigualdade social. Diante disso, torna-se necessário a discussão desses aspectos, a fim do pelo funcionamento da sociedade.
Sobretudo, é essencial assinalar que inviabilidade de pessoas que não tem o registro civil provém da baixa atuação dos setores governamentais, no que refere-se à crianção criação de mecanismo que coíbam tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, contudo, isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades na divulgação de informações sobre o registro civil, assim, as pessoas não ficariam desinformadas sobre o registro e notariam a importância de tal documento. Dessa maneira, faz-se mister a resolução dessa postura estatal de forma urgente.
Além disso, é importante salientar a desigualdade social como promotora do problema. Partindo desse pressuposto, a desigualdade é notória na sociedade brasileira, os mais pobres que são os mais afetados por essa problemática, pois acabam não tendo tempo e nem dinheiro para realizar o registro, mesmo que seja gratuito, algumas pessoas moram em lugares distante de onde é realizado o registro e acabam optando por não fazer. Tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que a desigualdade social colabora para a permanência desse problema.
Portanto, medidas viáveis são necessárias para amenizar o avanço da problemática na sociedade brasileira. Logo, com intuito de conter invisibilidade de pessoas sem o registro civil, necessita-se, imediatamente, que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do governo será revertido em pagamento de transporte público para realização do registro e palestra sobre o registro civil que será transmitido através das mídias influenciadoras, como as grandes redes de televisão, além das mídias sociais. Desse modo, atenuar-se-á, em médio e logo prazo, impacto nocivo da invisibilidade de pessoas sem registro civil e a coletividade alcançará a Utopia de More.