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Por agvl
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Na abra “Utopia”, do escritor inglês Thomas more, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza - se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que, cidadãos sem registro de nascimento, não são oficialmente reconhecidos pelo Estado, apresentando barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da falta de informação quanto da desigualdade social. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a invisibilidade dos não registrados. Nesse sentido, cidadãos sem registro são negligenciados pelo Estado. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do "contrato social", já que o Estado não cumpre sua função de garantir que as pessoas desfrutem de direitos indispensáveis, como educação e saúde, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar a negligência governamental como impulsionador da desinformação e o que a falta de registros podem causar. Segundo o IBGE, cerca de 12% de pessoas desabrigadas e sem assistência, são aquelas que não obtém seu registro. Diante de tal exposto, civis sem documentos são constantemente ignorados e tratados como nada. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende - se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Para isso é imprescindível que o governo federal por intermédio de programas sociais que incluam todos - com ou sem registro -, uma maior abordagem midiática sobre os benefícios de um registro, parcerias com comunidades locais para conscientização, a fim de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, onde todos tenham acesso a condições básicas. Assim, se consolidaria uma sociedade mais equitativa, onde o Estado desempenha seu "contrato social", tal como afirma John Locke.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

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Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

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Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

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Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

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Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

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