Sob esse viés, conforme a Constituição Federal de 1988, é dever do Estado fomentar recursos que garantam os direitos fundamentais aos cidadãos, inclusive o acesso à cidadania. Entretanto, não é o que acontece, visto que, segundo o Jornal G1, cerca de 2 milhões de brasileiros não possuem registro de nascimento, sendo a maioria pessoas pobres e negras, demonstrando como a situação reflete as desigualdades do país. Portanto, considerando que é necessário apresentar esse documento para ter acesso aos programas de educação e saúde, como os fornecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde), essas pessoas acabam sendo impedidas de usufruir de outros direitos, sentindo-se cada vez mais “invisíveis” na sociedade. Dessa forma, consoante ao pensamento de Émile Durkheim a respeito da anomia social, problemas relacionados à restrição da cidadania envolve a falta de uma instituição governamental capaz de planejar e aplicar métodos mais eficazes que garantam esse direito aos cidadãos.
Por outro lado, há a necessidade de conscientizar as pessoas, sobre a importância do registro civil, a partir de meios que atinjam essa parcela da população, pois são pessoas que, geralmente, não têm acesso às mídias televisivas e digitais por serem de baixa renda. Nesse sentido, o sociólogo alemão Max Weber alude, em sua obra, Ação Social, que a questão social está vinculada aos valores, aos princípios de seus agentes. Por isso, é fundamental que as insituições formadoras de opinião, como as escolas, debatam essa temática, levando o senso crítico a todos os brasileiros.
Diante o exposto, cabe ao pode público fomentar recursos ao Ministério da Educação para visibilizar a formação de profissionais de ensino, com o fito de debater sobre a importância do registro civil na garantia do acesso à cidadania. Isso pode ser feito por meio de palestras interativas, nas escolas e em regiões estratégicas dos bairros das cidades, com a presença de pessoas que já tiveram os seus direitos restringidos por esse motivo, para aproximar desse público e incutir senso crítico aos cidadãos para que continuem disseminando essas informações. Desse modo, será possível atenuar problemas como os retratados por Jorge Amado.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada