Segundo o pensamento de Platão, o importante não é viver, mas viver bem. No entanto, tal pensamento não tem reverberado com ênfase na sociedade hodierna, uma vez que a garantia do acesso à cidadania do Brasil ainda é um desafio para indivíduos que sofrem com a invisibilidade. Dessa forma, destaca-se que não só inércia governamental, mas também a vulnerabilidade social estão presentes na temática. Logo, são necessárias medidas que possam mitigar a problemática.

Primeiramente, vale ressaltar que o governo não insiste em melhorias para que o tema seja revertido. O sociólogo Zygmunt Bauman, desenvolveu a teoria "Instituições zumbis" a qual defendia que muitas instituições estão perdendo mais importante, a função social, o quê infelizmente a evidência no país. Sob tal lógica, o estado deixa lacunas no que tange a incentivar e informar os indivíduos sobre a importância do registro de nascimento e seus direitos adquiridos a partir da criação do documento. Logo, esse grupo é privado de exercer seus direitos como cidadão.

Ademais, a sociedade vive uma constante luta de classes, como afirmava o Karl Marx, onde os menos favorecidos encontram vários desafios. Desse modo, embora o registro de nascimento seja gratuito, muitos indivíduos moram em áreas rurais necessitam de recursos para realizar entre "o cadastramento de vida". Logo, devido às condições financeiras, ainda há um grande número de pessoas que passam por essa situação em pleno século XXI.

Infere-se, portanto, a necessidade de debates para que a realidade seja rapidamente solucionado. É pertinente do governo federal, crie medidas para conscientizar e amparar esse público, isso, através de políticas públicas eficazes, utilizando a mídia-instrumento de alta difusão-para divulgar campanhas, além disso, é necessário analisar as principais dificuldades encontradas para que seja analisada e discutida. Por fim a partir de tais medidas todos viveram bem, como sonhava Platão.