Mary890 escreveu:Segundo o renomado escritor, Gilberto Dimenstein em sua obra " Cidadãos de Papel ", defende que todos os sujeitos devem usufruir os seus direitos. No entanto, quando se observa o cenário brasílico, nota- se que existem desafios atrelados para a acessibilidade da cidadania, no qual dificulta a ideia de Dimenstein. Logo, urge analisar a desigualdade social e a exclusão da coletividade como propulsores pela permanência do impasse.
Diante desse cenário, insta salienar que a disparidade social potencializa o revés. Acerca disso, é oportuno rememorar a concepção de Ariano Suassuna, segundo qual aponta que a injustiça secular é capaz de dividir a sociedade brasiliana em duas vertentes: dos favorecidos e dos despossuídos. Nessa lógica, vê–se um contexto análogo à premissa do pensador, uma vez que significativa parcela do tecido social é vetada de interferir através do voto, o destino da nação, por não possuírem a documentação adequada para formulação do título eleitoral, em que, por conseguinte acarreta graves retrocessos ao público, como por exemplo : a separação inapropriada dos indivíduos e a ruptura nos princípios da democracia. Destarte, enquanto a negligente desproporção se mantiver vigente a acessibilidade à cidadania continuará afligindo o país.
Outrossim, verifica-se também a exclusão como uma questão associada ao imbróglio. Sob essa ótica, consoante os dados do IBGE milhões de brasileiros são inviabilizados por não apresentarem certidões de nascimento. Desse modo, presencia-se uma conjuntura hodierna semelhante com as informações apresentadas, visto que a maioria dos brasilianos são invisíveis perante o poder público, já que o comprovante de existência dos mesmos permanece ausente; deste modo, tal atitude discrepante , no entanto, priva os indivíduos de adquirirem seus respectivos direitos, seja por parte das retiras mensais de rendas ou acessar livrimente as unidades públicas– postos de saúde e escolas. Dessa forma, é inaceitável que a supressão protagonize a manifestação do revés.
Portanto, mitigar os assuntos relacionados ao acesso à cidadania é imprescindível. Sendo assim, cabe as mídias - enquanto responsável pela rápida propagação de informações-, por meio da aliança com o governo, criar campanhas para
direcionar o público sobre os locais acessíveis e gratuitos para realização da documentação , cujo intuito é amenizar a desigualdade e também o esquecimento através dessas medidas. Feito isso, poder- se-á evidenciar a realidade na obra " Cidadãos de Papel" também fora do livro.
@eurodrigo, Oie, você poderia corrigir minha redação?