“As redes sociais são muito úteis, oferecem serviços muito prazerosos, mas são uma armadilha.” Zygmunt Bauman, filósofo e sociólogo polonês. Certamente, redes sociais tornam interações sociais exponencialmente mais fáceis na medida em que as torna mais rápidas, muitas vezes tendo seu uso direcionado justamente para criação de relacionamentos interpessoais, mas a qual custo? A auto-exposição difamatória, um dos recursos mais recorrentes neste, pode ser analisado na perda de controle no que deve ser um assunto delicado para ser voltado ao público ou em um tópico facilmente relaxável aos demais. Constantemente ao abrir uma página de uma ferramenta social de alto alcance pode ser contemplada a grande busca pelo público, e junto a este, a aceitação social de um individuo nesta solução virtual.
O empenho humano em ser socialmente aceito deve-se ao antepassado histórico deste, onde era visto um cenário de exclusão totalmente distópica dos dias presentes, baseado em tribos que sobreviviam juntas para melhor manejar o controle de caça e pesca, dentre outros, e quando algum sujeito era deixado para trás, por não souber atuar por si mesmo, acabava morrendo muitas vezes por fome ou por ataque de animais selvagens. O medo voltado à rejeição e solidão acompanha a raça humana por um tempo longo demais até mesmo para ser calculado. Ambicionando o aconchego de validação alheia, ao ser direcionado a um ambiente movimentado o qual a imposta popularidade é de cunho cômico e midiático, o individuo tende mais a seguir seu inconsciente automático de abraçar passivamente o que os é ditado, e teme a separação de sua “tribo”, inclinando-se ainda mais a seguir pessoas de caráter importante e de grande estima, sem os questioná-los.
Na adolescência, o instinto de acolhimento é subsequente maior, diretamente relacionado pela fácil manipulação encontrada nessa fase, sendo assim estudado o grande percentual de adolescentes que desabrigam quaisquer sejam os assuntos voltados em suas vidas privadas, podendo até mesmo correr riscos de vida se não mantiveram controle de si e administração de suas falas, a preocupação no grande geral não é de muita reverberação. Indubitavelmente grande porção desses adolescentes não possui nenhum tipo de material informativo para terem a noção plena das situações em que se submetem, tendo outrora que o viés de correto é retirado de suas próprias visões cibernéticas, conseguintemente não tendo uma clara distinção do real e do virtual.
Em síntese de acontecimentos, a grande falta de propaganda e divulgação ao cuidado que deve ser tomado na hora de expor fatos de sua vida particular, é fundamental para o conhecimento e aprendizado de jovens adolescentes ter suporte por meio de ONGs e Instituições Estudantis, a partir então de palestras e seminários que incentivem o combate de cyberbullying dando ênfase a autoconfiança e autoestima, o intuito de tal medida, portanto, seria um método de aniquilar grande parte da exposição desnecessária e perigosa em aplicativos de redes sociais, colaborando para ambientes mais saudáveis e seguros na internet.

@valdenice @Aline234 @anaclaradll @leti19 @Lele574 @Gi69 @pierre064 Poderiam corrigir para mim? Desde já agradeço.