Primeiramente, é notório que a baixa renda dos brasileiros é uma das principais contribuintes para a insegurança alimentar no país. Sob essa perspectiva o filósofo alemão Karl Marx destaca a mais-valia como o lucro gerado pela diferença entre o trabalho executado pelo operário e aquele necessário para sua remuneração. Tal excedente é destinado ao burguês, que busca maximizá-lo através da diminuição do salário e aumento da jornada de trabalho. Desse modo, os poucos recursos financeiros obtidos não são suficientes para a subsistência, levando a diminuição parcial ou total da alimentação por certos períodos a fim de manter outros recursos mínimos como moradia e medicamentos, por exemplo. Tal fato, aliado as longas jornadas de trabalho pioram a saúde e bem-estar do indivíduo, além de retirar-lhe tempo de estudos, especializações ou renda extra, eliminando qual possibilidade de ascensão social, levando a massiva precarização com urgente necessidade de intervenção externa.
Ademais, é justo perceber que a ausência de políticas de Estado voltadas a problemática, potencializando a questão. Segundo a Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 5, todos os cidadãos devem ter acesso aos seus direitos básicos, sendo responsabilidade do poder público a sua plena garantia. No entanto, tais recursos tornam-se inacessíveis quando o pleno emprego e seu exercício nas leis é banalizado, afetando a subsistência do cidadão e levando ao regresso da sociedade e do país em sua totalidade.
Portanto, nota-se a magnitude da temática em questão e suas crescentes consequências para o país. É, dessa forma, responsabilidade do Estado a promoção de políticas de assistência a população de baixa renda, através da regulamentação e fiscalização das contratações, com penalização de empresas que descumpram com as leis trabalhistas através da indenização dos seus trabalhadores. Assim a renda mínima e a dignidade pode ser assegurada ao povo brasileiro e situações como o sertão de Raquel de Queiroz podem se tornar cada vez menos comuns no país.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada