Partindo desse pressuposto, o poder público é responsável pela garantia de um alimento de qualidade e a preço justo. De acordo com o artigo sexto da Constituição Federal (1988), a alimentação, a segurança e a proteção aos mais vulneráveis são direitos sociais. Contudo, há uma negligência no que tange a distribuição de recursos básicos que vai desde a infraestrutura precária no transporte de alimentos até uma política de altas taxas nos produtos que chegam aos supermercados. Logo, diferente do propagado pela mídia televisiva, viver em um país “agro” não é tão “pop” uma vez a insegurança alimentar é uma ameaça iminente.
Não se pode mitigar o papel da coletividade frente a essa mazela. Na escultura a “sobrevivência do mais gordo” do artista dinamarquês Jens Galschiot , é retratado uma mulher obesa em cima de um homem desnutrido e em seu rodapé a célebre frase: “Eu faria de tudo para ajudá-lo, exceto descer de cima dele”. Tal obra denuncia à má distribuição de rendas, a falta de empatia com o outro e a injustiça social que acontece no mundo e não raro, no Brasil. Corroborando com essa ideia, a Fundação Getúlio Vargas aponta que cada brasileiro joga ao ano 41 kg de alimento. Esses dados refletem que há muito mais um discurso social de ajuda ao próximo do que ações práticas para reverter tal cenário no país.
A insegurança alimentar no Brasil, portanto é uma realidade que exige plena atuação do Estado e também da coletividade. Cabe ao primeiro um maior investimento na produção e distribuição de alimentos através de programas como o Programa Nacional de Investimento a Agricultura Familiar (PRONAF) que dá suporte aos pequenos produtores a fim de baratear os custos da produção. Por sua vez, cabe a sociedade civil uma melhor utilização do alimento e assim evitar desperdícios uma vez que o consumo maior que o necessário encarece os preços e dificulta a compra pelos menos abastados. Dessa forma, o Brasileiro será um celeiro não só fora, mas dentro de suas fronteiras.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada