De acordo com a obra "Utopia" de Thomas More, é retratado uma sociedade perfeita, caracterizada pela ausência de conflitos e de problemas. Entretanto, o que se observa no atual cenário é o contrário do que o autor prega, visto que os influenciadores digitais causam impactos na decisão de consumo na conjuntura hodierna. Esse panorama ocorre tanto em função da irresponsabilidade individual, quanto do descaso do meio midiático para com a sociedade. Nesse sentido, é fundamental discutir o que motiva tal adversidade, bem como a implicação desse cenário na população brasileira.


Em primeira instância, cabe ressaltar que o descaso do meio midiático no que tange à sociedade, é um dos principais catalisadores da problemática. De acordo com a teoria do contrato social de Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir os serviços necessários para o bem estar da população. Nessa perspectiva, é nítido o crescimento da responsabilidade civil dos influenciadores sociais, e a desinformação dos seguidores vem causando consequências irreversíveis para usuários das redes sociais. Dessa maneira, observa-se que vários influenciadores promovem falsos produtos para um “corpo perfeito", como os de emagrecimento, de pele, cabelo e o que deve ou não deve vestir, além de promoverem um padrão de vida perfeita repleta de luxo. Entretanto, por trás de toda essa “promoção” existem vários procedimentos estéticos e dinheiro envolvido, e muitos usuários não dão importância para essa problemática, onde se observa que muitos compram esses produtos mesmo estando consciente de tal mazela, além da escassez da divulgação nas redes midiáticas. Assim, enquanto essa desinformação se mantiver, a população brasileira só irá contribuir para o aumento desses impactos que os influencers estão causando na sociedade.


Ademais, a irresponsabilidade individual destaca-se para um perigoso legado para o país. Sob essa perspectiva, no episódio da série da Netflix Black Mirror - Queda livre, relata uma sociedade com pessoas que são movidas por números de seguidores, porém muitas não são verdadeiramente o que promovem na rede social. Nesse viés, fatores como a insegurança, depressão, ansiedade, ou até doenças ocasionadas pelo consumo excessivo de produtos sem buscar informações com profissionais que possam os auxiliarem, são consequências dessa irresponsabilidade civil dos influenciadores. Evidentemente, o indivíduo, imerso em si mesmo, não consegue enxergar tal impacto que as redes sociais vem causando na população, como um meio de vários influencers se beneficiarem a si próprio. Por conseguinte, é importante enfatizar a necessidade de valores empáticos, para que a população saiba da importância de se manter informado.


Interfere-se, portanto, a necessidade da mitigação dos entraves em prol da diminuição dos impactos na decisão de consumo que os influenciadores vêm promovendo, uma vez que o imbróglio é persistente. Destarte, cabe ao Órgão de Comunicação (Responsável pelas mídias no geral) junto com empresas grandes fiscalizar os produtos que são promovidos em suas plataformas, de modo que seja certificado que aquele produto é de fato próprio para a população consumir e não uma enganação. Outrossim, realizar campanhas informativas na mídia, visando conscientizá-los e informá-los sobre a importância de se informar quanto aos produtos que são promovidos pelos influenciadores, e desmascarar a vida perfeita que muitos afirmam ter. Logo, somando isso podemos futuramente nos tornar uma sociedade segundo Thomas More.

Corrigam pra mim por favor

@GirlNygma @vitoriaca @Taina @Dante @FernandaZw @Escarlate @Gi69 @EmillyySilva

Podem corrigir pfv


@eurodrigo @EduardoPedro @Loloy @Jaque13 @hel0oooo