A influência das mídias digitais

Observando o atual cenário do Brasil, pode-se dizer que a internet está cada vez mais presente na vida dos cidadãos. Conquanto, junto à internet, crescem os influenciadores, que são as pessoas que vendem uma imagem de vida perfeita, para falar que isso se deve a algo ou alguém. Diante deste panorama, faz-se necessária a averiguação dos fatos que colocam a sociedade nesse quadro.

Primordialmente, torna-se indispensável lembrar, a cima de tudo, a importância da internet na vida em sociedade. Outrossim, seu uso perpétuo trás inúmeras consequências para aqueles que fazem uso da mesma. Segundo o filósofo inglês john locke, O homem nasce como uma página em branco, sendo moldado através de suas vivências. Essa análise do filósofo mostra que o homem torna-se o que vê, e é a partir da infância que as influências iniciam-se.

Ademais, muitas pessoas usam a internet para tentar solucionar seus respectivos problemas. Como, por exemplo, pesquisar os sintomas de uma doença e se auto-diagnosticar ao invés de procurar um médico ou hospital. Uma pesquisa realizada pelo Instituto QUALIBEST em 2019 mostrou que 76% dos usuários de internet já compraram, consumiram ou fizeram algo após uma indicação de algum influenciador digital, o que deixa a sociedade mais vulnerável para possíveis golpes.

Vê-se, por tanto, que é imprescindível combater esse cenário que se faz perpétuo no Brasil. Cabe ao ministério da ciência, tecnologia e inovação em parceria com o ministério público e as próprias mídias digitais, promover políticas de conscientização, e implantar debates nas escolas. Para que, assim, a população seja conscientizada a partir das escolas públicas. E, paralelamente, fiscalizar fontes de pesquisas e veículos de comunicação, para se certificarem de que nenhuma informação enganosa está sendo disseminada. Dando cabo, assim, a teoria de John Locke.