A entrada no mercado de trabalho é uma fase importante na vida dos jovens em transição para a vida adulta. Um passo difícil para os portadores da síndrome de down.
No artigo 27 da convenção da ONU, pessoas com deficiência tem direito a oportunidades iguais de trabalho. No Brasil, a legislação trabalhista favorece a inclusão através de cotas para empresas contratantes. Em virtude da preocupação familiar e a falta de políticas públicas de inclusão, muitos portadores não foram apresentados ao mercado de trabalho, porém, isso não significa que são incapazes de se adaptar.
Segundo a fundação Síndrome de Down, é imprescindível trabalhar com exemplos de colegas para a conscientização de comportamentos inadequados como atrasos ou faltas sem justificativas, falta de higiene e recusar tarefas. É importante o acompanhamento do desenvolvimento do indivíduo e de adaptação ao ambiente.
Portanto, reconhecer os portadores da síndrome de down como parte do mundo trabalhista e que há um profissional com potencialidades e particularidades que pode ser muito produtivo, auxilia no processo de inclusão social, pois o indivíduo recebe responsabilidades, desenvolve relacionamentos interpessoais e independência.