De início, é fundamental destacar que a poluição visual, gerada a partir do incentivo da mídia ao consumo desenfreado e o próprio descaso da população para com a arquitetura pública, leva a uma depredação e descaracterização identitária do local, visto que cadavez mais patrimônios arquitetônicos socio-culturais sofrem pichações e vandalismo. Além disso, o próprio meio-ambiente sofre com o aumento de postes, placas, folhetos e outros materiais midiáticos descartados incorretamente. Como o filósofo grego Sêneca afirmou, “para a ganância, a natureza é insuficiente,” e a poluição visual é um claro indício de como as empresas – que visam sempre o lucro da venda de seus produtos – pensam pouco no seu impacto no meio-ambiente.
Outrossim, a grande quantidade de poluição visual é prejudicial tanto para a segurança da população – tendo em vista que o excesso de informações e sinalizações acabam distraindo motoristas e transeuntes resultando em muitos acidentes de trânsito – quanto para a saúde emocional e mental das pessoas. Devido à falta de empatia da indústria capitalista e do próprio Estado, problemas de estresse, transtornos psicológicos e cansaço visual tem se tornado cada vez mais comum no corpo social, ocasionados em sua maioria pela sobrecarga sensorial que a população está submetida nas grandes metrópoles. Acontece, como na música “Admirável Chip Novo” da cantora Pitty – que critica a alienação causada pela crença em massa do consumismo – uma “pane no sistema”.
Diante desse cenário, nota-se que a poluição visual prejudica não apenas a harmonia estética do espaço público, mas também a qualidade de vida da população em geral. Em decorrência disso, cabe ao Estado implementar políticas públicas que promovem o controle visual das empresas nos espaços urbanos, priorizando a prevenção do meio-ambiente e o bem-estar social. Dessa forma, o povo poderá desfrutar de seus direitos a conforto, segurança e lazer sem preocupações, como é garantido pela Constituição Federal de 1988.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada