Muito se tem discutido atualmente sobre as Terras Indígenas e as injustiças com tais povos, uma vez que o governo visa em grande parte o comércio e o capitalismo sobre essas terras, gerando uma negligência perante os devidos direitos dos indígenas. Essa realidade vem crescendo continuamente, trazendo a tona problemas como desigualdade e forte pobreza. Dessa forma, medidas devem ser aplicadas para atenuar a problemática.
De acordo com o artigo 3, da Constituição Federal de 1988 é dever da República brasileira promover uma sociedade justa, sem desigualdade, buscando o bem de todos, sem qualquer tipo de discriminação. Sendo assim, é importante ressaltar que é um direito dos povos Indígenas ter posse e controle sobre suas terras, dessa forma apenas esses povos devem ter o poder de comercializar, praticar atividades agropecuárias e viver em seus territórios, como está explícita na lei Nº 6.001.
Em segundo lugar, é pertinente salientar que a falta de homologação reflete fortemente na problemática e dificulta o direito dos Indígenas, visto que existem mais de 250 terras em processo de homologação no Brasil. Nesse ínterim, a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), permitiu a ocupação, venda e uso dessas terras para comercialização em abril de 2020, diante da negligência e da falta de apoio governamental perante a situação. Desse modo, a comunidade indígena vêm sendo cada vez mais prejudicada e privada de seus direitos e valores.
Diante do exposto, nota-se a necessidade a averiguação da homologação e direitos dos povos, por meio do governo do estado, juntamente com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), buscando atenuar a problemática, visando uma sociedade mais justa e igualitária.