É notório que, a hiperssexualização das mulheres é algo que apesar dos dias atuais, ainda é muito decorrente. Embora essa pauta seja debatida em excesso existem diversos preconceitos enraizados.
Durante o século XX, as mulheres que eram escravizadas na época, serviam como amas de leite, onde amamentavam os filhos brancos de seus chefes que muitas das vezes as estupravam para que conseguissem gerar o leite. Nessa época surgiu a frase que até hoje ainda é bastante utilizada "mulheres brancas são para casar, mulatas para futricar e pretas para trabalhar". Nesse ditado conseguimos enxergar perfeitamente a sexualização de um corpo negro.
Por consequência, o corpo negro padrão como os das mulatas geralmente rainhas de escolas de samba e até mesmo "A Globeleza" é admirável, porém nunca respeitado. Mas quando se trata de retintas gordas ou muito magras servem apenas para papel de domésticas e mãe solo.
Diante do que foi exposto, o corpo negro merece ser respeitado e enxergado além de um pedaço de carne. Precisa-se de campanhas sobre a hiperssexualização para que este estereótipo seja acabado.