A princípio, as guerras nas ruas, que são incentivadas diariamente pelo Estado, ainda persistem na sociedade. A esse respeito, em 1941, o então presidente Getúlio Vargas criou os autos de resistência - documentos que justificam as mortes cometidas pelos policiais. Ocorre que o objetivo desses autos, que era garantir a ordem, é subvertido: parte das autoridades contemporâneas abusam de seu poder, mas não recebem punição, uma vez que estão protegidos pela lei, o que representa obstáculo à desconstrução da violência. Desse modo, enquanto a crueldade policial permanecer, os cidadãos serão obrigados a conviver com um dos mais graves problemas para a sociedade: a insegurança.
De outra parte, a violência exacerbada provoca altos números de mortes. Nesse sentido, de acordo com pesquisas feitas pela ONU, a Síria, um país em guerra, teve 250.000 mortes em 5 anos, enquanto o Brasil obteve 280.000 nesse mesmo período. Sob esse viés, essa triste mazela do cotidiano brasileiro é criticada pelas Nações Unidas, na medida em que ela explicita o grave nível de hostilidade da nação verde-amarela. Dessa forma, não é razoável que o Brasil seja conhecido como uma nação pacífica, mas tenha dados mais cruéis do que um país em guerra declarada.
Verifica-se, portanto, a necessidade de se combater a violência urbana no Brasil. Nesse âmbito, o Poder Legislativo deve, com urgência, editar o Código Penal, por meio de uma proposta legislativa que modifique os autos de resistência, a fim de que a cultura histórica de violência seja desconstruída. Os indivíduos, por sua vez, podem, com veemência, criar debates, por meio de palestras que receberiam o nome de “Crueldade no cotidiano”. Essa iniciativa teria a finalidade de problematizar o alto número de mortes, e, com sorte, construir uma sociedade segura como prevê a Constituição.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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