"A mídia social tem sido descrita como mais viciante do que cigarro e álcool, e agora está tão arraigada na vida dos jovens que não é mais possível ignorar-lá". Assim Shirley Creanes salientou, a tecnologia colidiu com diversas transformações sociais, o smartphone se tornou parte da vida de jovens brasileiros, redes sociais como o Snapchat, Instagram, YouTube e Twitter são algumas das plataformas que lideram o interesse do mundo.
Contudo, a utilização da tecnologia se tornou tão excessiva gerando um paradoxo sobre os seus efeitos aos jovens. Um estudo feito pela instituição de saúde pública do Reino Unido Royal Society for Public Health(RSPH), em parceria com o movimento de saúde jovem, apontou que as redes sociais podem provocar efeitos positivos ou nocivos à saúde humana dependendo de como é utilizada.
As plataformas digitais se tornaram uma ferramenta para muitos jovens se sentirem ouvidos e valorizados, o YouTube impactou positivamente conscientizando os jovens sobre saúde mental. Olhando para o viés positivo é impossível dissociar a educação da tecnologia principalmente em tempo de pandemia. A internet tornou ensino digital interativo e flexível, gerando uma nova forma de metodologia que vem sendo cada vez mais aceita pelas pessoas.
Entretanto, não podemos negar que o uso excessivo desse aparelho pode causar danos à saúde, o preocupante aumento dos casos de depressão em jovens ao redor do mundo estão entrelaçados ao uso descontrolado do celular, logo como efeito colateral que a tecnologia traz o isolamento social que pode desencadear doenças psicológicas.
Para potencializar os benefícios da tecnologia necessário informar os jovens a impor um limite saudável em redes sociais procurando se policiar e mudar os seus hábitos. Assim, podemos produzir de forma satisfatória no mundo real e utilizar os benefícios que a tecnologia nos proporciona.