A constituição federal promulgada em 1988, assegura aos cidadãos brasileiros o direito à educação de qualidade. Porém, fora do papel, a realidade é diferente, visto que o Brasil ainda possui boa parte de sua população com baixa escolaridade. Dessa maneira, é evidente que a problemática se desenvolve não somente à evasão escolar, mas, também, ao baixo investimento em educação básica por parte do Estado.
Em primeiro plano, é notória a alta taxa de jovens evadidos do ambiente escolar com base nos dados fornecidos pela revista IstoÉ, que afirma que 1, em cada 4 brasileiros, abandona os estudos anualmente. Diante desse fato, percebe-se que os jovens brasileiros não possuem motivação para dedicar-se inteiramente aos estudos, porque em um país desigual, torna-se obrigatório trabalhar para sobreviver. Conquanto, a falta de oportunidade faz com que esse cenário continue. Dito isso, há, portanto, uma urgência para uma reformulação de políticas públicas por parte do governo federal.
Ademais, a falta de investimento em educação básica também pode ser apontado como promotor do problema. Outrossim, sob a perspectiva do filósofo São Tomás de Aquino, em uma sociedade democrática, todos os indivíduos são dignos e possuem a mesma importância, como também, direito e deveres que devem ser garantidos pelo poder executivo federal. Contudo, percebe-se que não há políticas que visem extinguir esse cenário caótico.
Infere-se, portanto, que o impasse precisa ter suas fundações desfeitas. Cabe ao Estado destinar verbas para o ministério da educação, por intermédio de recursos governamentais, a fim de fazer com que as escolas públicas efetivem uma educação básica de qualidade, promovendo a igualdade social. Dessa forma, a constituição federal será efetivada na prática.