Em fevereiro de 2022, muitos petropolitanos assistiram a tragédia que assolou a cidade.
Tem-se nessa região um clima tropical de altitude, e de acordo com o Sistema de Alerta de Chuvas da Prefeitura do Rio de Janeiro, qual mantém uma rede de pluviômetros pelo estado, na cidade em questão chove de 2.000 a 2.500 milímetros por ano. E a grande questão é que este ano no dia 15 de fevereiro em Petrópolis, foram 260 milímetros de chuva em apenas 3 horas, e em consoante a vários estudos sobre a geologia da cidade, entende-se que uma das causas dessa catástrofe foi o acúmulo de chuva em um curto período de tempo. Outro fator é a topografia da cidade que se encontra em uma região de planaltos e serras do leste e sudeste, com grande quantidade de morros espalhados em um relevo bastante inclinado.
Todos esses fatores descritos cria um cenário de grandes possibilidades de desabamento, fenômeno este chamado formalmente na Geografia de escorregamento.
E apresentando um breve resumo sobre esse fenômeno, explica-se que muitas rochas são revertidas por uma camada de solo, e como a água não passa pela rocha, a terra vai ficando cada vez mais encharcada á medida que vão ocorrendo as chuvas, e então, em um determinado momento, há um deslocamento desse solo, e literalmente, tudo o que está afixado na rocha escorrega para baixo com a força da gravidade.
E apesar dos fatores naturais evidenciados acima, esse desastre que se abateu na cidade de Petrópolis, pode considerado também como antrópico, isto é, causado pelo ser humano, não referenciando somente a população em si, mas também a política nacional de construção de moradias populares, e a falta de investimento para a limpeza de rios e bueiros, assim diminuindo o rico de enchentes.
Por fim, o crescimento desordenado da população, a geografia da cidade somados a falta de políticas habitacionais, podem ter causado a tragédia na cidade.
Importante que se reflita mais sobre a seguridade dos petropolitanos ao invés de só lucro e desenvolvimento.