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Por francis
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descomplica.com.br escreveu:

A hipersexualização dos jovens tornou-se um problema crônico em nossa sociedade, pois transforma o que deveria ser um processo contínuo de descoberta em uma corrida para o sexo. Isso se dá por conta da cultura contemporânea que casa a relação íntima ao status de adulto. Outro fator importante é o acesso fácil aos conteúdos eróticos, que, aliado ao afã juvenil de querer ser mais velho, catalisa o processo de perda da infância. As consequências disso são jovens constituindo famílias cada vez mais cedo e o aumento da estatística de pessoas com menos de 20 anos infectadas por doenças sexualmente transmissíveis.

Primeiramente, devemos pensar nos impactos causados pela quantidade de informações veiculadas na internet e na mídia. Na maioria das vezes, elas têm conotação sexual – ainda que velada – que aguça os sentidos dos jovens, mas não os educam. Vale ressaltar que, a pressão social dos colegas também potencializa a necessidade natural de iniciação sexual, sendo cada experiência um troféu, pois sexo dá status social entre os adolescentes. A consequência disso é a iniciação desenfreada da vida sexual, negligenciando informações e conhecimentos básicos sobre preservativos, métodos contraceptivos etc.

A falta de educação sexual culmina em inúmeros fatores, dentre eles: gravidez precoce e aumento das estatísticas de pessoas infectadas por alguma dst. Em contraponto, há campanhas midiáticas e programas do governo que incentivam o uso e até disponibilizam preservativos, mas os jovens não temem tais doenças. Como o assunto é tabu, por mais que o conhecimento chegue, de certa forma, às pessoas, o diálogo, quando existe, é restrito e não possibilita a construção e a internalização do conhecimento sobre o assunto.

O sexo em nossa sociedade é tratado de forma hipócrita: de um lado, há o apelo ao erotismo, de outro, a mistificação e a impossibilidade de se tocar no assunto. Portanto, para que as gerações futuras tenham mais responsabilidade sexual, é impreterível que haja o diálogo entre pais e filhos sobre o tema, tocando em todas as nuances possíveis e respeitando a diversidade sexual. A escola, por sua vez, deveria abrir espaço para o diálogo, tratar o assunto como tema transversal e fazer campanhas constantes de conscientização dos alunos. Por fim, o governo deveria tratar essa questão como caso de saúde pública e, assim, incentivar os programas de escolas e ongs, bem como aliar-se aos veículos midiáticos para naturalizar o diálogo sobre sexo e sexualidade, para que assim se extingam a falta de informação e de diálogo para os jovens que estão por vir.

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