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Por francis
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descomplica.com.br escreveu:

Sabe-se que as redes sociais facilitam, de maneira abrangente, o contato entre as pessoas. A ferramenta transformou-se em um importante meio para a divulgação de trabalhos, reencontro de velhos amigos, expressão de ideologias e reunião de pessoas em prol de um mesmo motivo como passeatas e protestos, que têm ocorrido em grande escala ultimamente. Há, porém, um problema que se destaca: em um cenário de ativismo virtual, presencialmente o povo parece permanecer inerte, o que impede, de certa forma, a existência de manifestações concretas e com efeitos importantes para o mundo contemporâneo.

Além de passeatas como “Orgulho GLBTS” ou movimentos raciais, grande número desses eventos tem ocorrido no Brasil em razão de problemas políticos, organizados, geralmente, por meio de redes sociais, alcançando uma união de proporções grandiosas. Se comparados a eventos como as “Diretas Já”, que reuniu cerca de 1,5 milhão de pessoas, ou o “Fora Collor”, que reuniu cerca de 10 mil, verifica-se que os números atuais são muito maiores. O “Fora Dilma”, segundo seus organizadores, contou com a presença de 6,9 milhões de pessoas; a “Marcha das Vadias”, que protestava contra a crença de que as mulheres, vítimas de estupro, teriam provocado a violência por meio de seus comportamentos, ocorreu em todo o mundo e, apenas em Toronto, Canadá, contou com 3 mil participantes.

Entretanto, o ativismo virtual, muitas vezes, dá espaço às ruas desertas, sem manifestantes e, principalmente, sem organização. Nas palavras do sociólogo Manuel Castells, uma vez que “não basta apenas criticar na internet, é necessário que o movimento seja visível”, a inércia do indivíduo que só se revolta online não é saudável para os movimentos sociais. Um exemplo disso está nas próprias manifestações próximas à votação do impeachment da presidente: o movimento das redes sociais era imensurável; a presença nas ruas, porém, era mínima. Diante desse quadro, é importante propor medidas que não só alavanquem esses movimentos, mas também levantem os ativistas das cadeiras de seus computadores e os levem às manifestações reais.

Torna-se evidente, portanto, que, apesar de ser uma grande ferramenta nas reivindicações populares, a internet pode ajudar a desorganizar movimentos, mantendo sua ineficiência. Para resolver esse problema, a mídia e as ONGs, em parceria, podem trabalhar em comerciais de TV, programas, debates e campanhas a necessidade de o povo se manifestar presencialmente, lutando pelos seus direitos com propostas e movimentos concretos. Além disso, em um contexto de nascimento de indivíduos já conectados à internet, a escola pode trabalhar, em discussões e aulas temáticas, a necessidade de se sair às ruas e lutar por direitos, o que já existe no Brasil, mas, buscando resultados objetivos, precisa ser muito maior.

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