"Toda tecnologia gera seus excluídos", Pierre Lévy. O acesso à internet e aparelhos digitais, mostrou-se de notável importância durante a pandemia de covid-19, o que antes era vulgarmente visto como um passatempo, agora é essencial ao cotidiano. Escolas, trabalho e mercados tornaram-se digitais, e como ficou que não tinha acesso a esses recursos?
Antes da quarentena, já era discutida a questão da exclusão digital, que se tornou severa, de acordo com a TV Cultura - "4,8 milhões de crianças e adolescentes, não possuem acesso à internet" - ou seja, são impedidos de aprender, socializar e trabalhar, aumentando a desigualdade social no país.
Ademais, tais fatores ocorrem pois, muitas famílias não tem condições financeiras para ter um plano de internet, ou, um aparelho como um computador ou celular, além do fato, de que muitas empresas provedoras desses serviços, não atendem em áreas periféricas ou de baixa renda . Não adianta ter os recursos se eles não funcionam.
Portanto, deve haver um investimento por parte das escolas e do governo Educacional, em proporcionar aos estudantes o acesso a tecnologias, e as empresas que prestam esses serviços digitais devem ampliar suas áreas de atendimento, diminuir seus preços, para assim parar o aumento da desigualdade.