Os avanços tecnológicos e sociais permitiram que o desenvolvimento acerca da educação para todos no Brasil crescesse. Ainda assim, obstáculos nos meios culturais, pedagógicos, geográficos e socioeconômicos sustentam o contínuo problema da evasão escolar.
Nesse sentido, é importante destacar os reflexos que se intensificam a desigualdade social e de renda. Dessa maneira, o abandono da escola vem de diversos fatores como, por exemplo, trabalhar para aumentar a renda familiar, a dificuldade dos jovens em aprender, por conta do ensino precário, problemas no deslocamento até as instituições de ensino, além da falta de apoio dos pais e do governo no quesito de estimular os jovens. Como consequência, aumentam as incertezas na futura inserção no mercado de trabalho, assim como, em muitos casos, a evasão escolar se relaciona na entrada para a criminalidade e promoção da violência social.
Em segunda análise, atuação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que por meio da Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional, deveria juntamente das escolas, prestar amparo aos jovens. Contudo, os centros de ensino transferem essa responsabilidade ao Conselho Tutelar, em vez de combater e previnir o problema com meios efetivos e eficazes.
Conclui-se portanto, que o governo juntamente da Assistência Social, do Conselho Tutelar e dos Ministérios da Educação, da Saúde e do Transporte, devem estimular os jovens a frequentar a escola por meio de projetos e políticas públicas, que envolvam atividades e documentários mostrando os benefícios da formação escolar.