Durante a década de 70, o movimento feminista ganhou força em busca de seus direitos e de uma maior representatividade. A questão da pobreza menstrual é resultado da quebra do direito básico da mulher à higiene, que no Brasil é visto como algo supérfluo. Além das questões sanitárias e econômicas, é preciso lidar com os tabus criados pela população.
Na idade média, as mulheres usavam tecidos como absorvente, principalmente o linho que absorvia bem o sangue. O absorvente como é conhecido foi criado somente em 1956. Com esse lapso temporal é fácil perceber que a higiene feminina era, e ainda é, um assunto desnecessário. Os índices de pobreza menstrual são grandes e um dos motivos é a falta de conhecimento, sendo assim é preciso começar a informar a população desde a fase escolar do que realmente acontece durante esse período e da realidade das mulheres necessitadas.
Ademais, os tabus criados dificultam o processo informacional. Novamente com o exemplo da idade média, alguns homens acham que a menstruação era algo venenoso, imundo e que deveria ser tratado. Consequentemente, esses atos se consolidaram na cultura e cuidados da mulher. Porém, em tempos que informação é facilmente acessada por grande parte da população, quebrar esses tabus vai além de saber sobre eles.
Logo, falar sobre a menstruação nas escolas e distribuir os produtos necessários para normalizar e encorajar as meninas e meninos sobre a situação é o primeiro passo para combater a pobreza menstrual. Quanto à economia, o Ministério da Economia pode criar projetos que abrangem todo o país para distribuir absorventes na quantidade ideal para cada mulher e assim diminuir a pobreza menstrual.