Em maio de 1888, foi sancionada a Lei Áurea (n°3.353), que declara extinta a escravidão no Brasil. Porém, atualmente, há mais de 130 anos após a sua aprovação, o trabalho escravo ainda é realidade na vida de brasileiros, por razão da desigualdade social e pela falta de fiscalização adequada.
Segundo o artigo 149 do Código Penal, trabalho escravo ou análogo ao mesmo caracteriza-se por qualquer serviço feito em condições degradantes, onde o trabalhador é submetido a esforço excessivo que possa causar danos à sua saúde e risco de vida; sofre ameaças, violências físicas, psicológicas e outros abusos.
O Brasil, apesar de ter abolido a escravidão, manteve formas de exploração análogos à exploração trabalhista.
Segundo dados da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), já foram libertados de trabalho escravo mais de 50.730 pessoas de 1995 até 2018. Isso mostra a necessidade de abordar essa temática que ainda é desconhecida por grande parte da população.
Como exemplo da escravidão moderna no país, está o caso de Madalena Gordiano, revelado em Minas Gerais, em 2020. Uma Brasileira negra que foi capturada quando tinha apenas 8 anos por uma família que a manteve presa para prestar serviços em casa por mais de 38 anos, sem salário, direitos e educação.
É possível imaginar os diversos danos que uma pessoa submetida a esta violência carrega.
Portanto, cabe à sociedade e aos órgãos influentes a tomada de medidas que valorizem os direitos e a dignidade dos trabalhadores.
O que muda a sociedade é a educação, sendo assim, se emerge a necessidade de movimentos educacionais que aflorem a consciência humana sobre esse abuso; que incentivam a execução de denúncias contra a exploração trabalhista; a fiscalização regular, de modo eficaz.
Pode-se afirmar que, desta forma, o trabalho forçado irá diminuir, e se este combate coletivo for levado a sério, da maneira que merece, terá como resultado o fim da escravidão.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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