O filósofo francês Sartre defende que cabe ao ser humano escolher seu modo de agir, pois este seria livre e
responsável. No entanto, percebe-se a irresponsabilidade da sociedade no que concerne à questão do
estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira. Diante dessa perspectiva, percebe-se a força
de um grave problema, devido a má influência midiática e a falta de conhecimento.
Em primeira análise a má influência midiática é um fator determinante para a persistência do problema.
Conforme Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertida em
mecanismo de opressão. Nessa perspectiva, pode-se observar que a mídia, em vez de promover debates que
elevem o nível de informação da população, influência na consolidação do problema.
Além disso, outra dificuldade enfrentada é a questão da falta de conhecimento. Nesse sentido, o filósofo
Schopenhauer defende que os limites do campo de união de uma pessoa determinam seu entendimento a
respeito do mundo. Isso justifica outra causa do problema: se as pessoas não têm acesso à informação sobre
o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira, sua visão será limitada, o que dificulta a
eliminação do problema.
Logo, medidas estratégicas devem ser tomadas para alterar esse cenário. Especialistas no assunto, com o
apoio de ONGs especializadas, devem desenvolver ações que revertam a má influência midiática sobre o
estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira. As ações devem ocorrer nas redes sociais, por
meio da produção de vídeos que alertam sobre as reais condições da questão. A partir dessas ações, espera-
se promover uma melhora no que tange à questão do estigma associado às doenças mentais na sociedade
brasileira.