Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos direito à saúde e ao bem-estar-social. Contanto, a falta de investimentos e o alto acesso às redes sociais impossibilitam que certa parcela da população desfrute desse direito universal, na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.

Em uma primeria análise, deve se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater o problema. Nesse sentido, a falta de debate sobre o assunto e de infraestrutura para possíveis tratamentos psicológicos corroboram para que cada vez mais a população tenha uma saúde mental abalada. Uma vez que, o estado não oferece qualquer tipo de apoio nem acompanhamento médico. essa conjuntura, segundo as ideia do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do contrato social, já que o governo estadual não cumpre com sua função de garantir que todos os indivíduos desfrutem de direitos indispensáveis, como a saúde, o que infelizmente é evidente no país.

Ademais, é fundamentalo apontar as redes sociais como impulsionadora das doenças. Já que nesse ambiente virtual é possível criar uma vida perfeita, luxuosa e sem problemas, o que não condiz com a realidade da maioria dos brasileiros que acompanham criadores de conteúdo, que propagam essa "perfeição" consumida em sua maioria pelo público feminino. O que confirma isso são os dados divulgados pela OMS, na qual diz que as mulheres são 30% mais afetadas pela depressão que os homens.

Portanto, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. É imprescindível que o ministério da saúde crie campanhas valorizando a importância de procurar ajuda psicológica, e que garanta por meio de convênios acompanhamento a todos aqueles que necessitam. A fim de tomar esta uma sociedade mais estável emocionalmente. Só assim o estado desempenhará corretamente o seu papel, tal como afirma John Locke.