De acordo com o filósofo chinês Confúcio, “não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros”. A máxima pode ser atribuída ao cenário no qual o uso de bebidas alcoólicas por motoristas é ilegal. Logo, ao desrespeitar a Lei Seca e dirigir sob o efeito de álcool, o infrator está cometendo um erro, que geralmente é fatal.
Sob essa análise, contata-se a importância da criação da lei que criminaliza tal ato. Segundo uma pesquisa feita pelo Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro, em 2012, as vítimas de acidente de trânsito reduziram em 27% após a aprovação da lei. Diante de tais fatos, ficam evidentes os benefícios advindos da aplicação e cumprimento da Lei Seca, além de exaltar que a partir da ação coletiva é possível atingir o bem comum.
Ademais, cabe ressaltar a necessidade de reforçar as fiscalizações no trânsito. No livro Daisy Jones and The Six é retratado o uso exacerbado de álcool, inclusive dirigir após ingerir essa substância, como algo normal durante a década de 1970. Nessa perspectiva, pode-se observar que para uma geração dirigir alcoolizado foi relacionado como uma prática cotidiana e que resquícios dessa ideologia permanecem. Sendo assim, é imprescindível a manutenção das blitz policiais e outros meios de fiscalização.
Portanto, são essenciais medidas operantes para a reversão da conjuntura abordada. Para isso, compete ao Ministério da Justiça, juntamente com a polícia Rodoviária Federal, ampliarem as medidas de aplicação da Lei Seca, como a contratação de mais profissionais destinados às patrulhas e às realizações das blitz, a fim de evidenciar o cuidado do Estado para com os cidadãos. É necessário também que as campanhas em prol do cumprimento da lei aumentarem através de ações do Governo Federal, por meio da circulação em e veículos de comunicação social, com o objetivo de uma ampla conscientização da população. Buscando assim, corrigir as falhas atuais evitar erros futuros.