De acordo com o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), do Conselho Nacional de Justiça, no Brasil existem cerca de 10 mil crianças no banco de adoção e 40 mil adotantes cadastrados. A região sudeste é a que mais possui tanto pequenos que aguardam por um lar, quanto pessoas que querem ser pais. Sendo assim é de suma importância o debate sobre o motivo de ainda existir tantas crianças no banco de adoção.
Pode- se observar que há quatro famílias interessadas para cada criança sem lar, mas muitos deles permanecem na fila, Isso ocorre por causa da incompatibilidade de perfis, que é exatamente onde ocorre um dos maiores impedimentos para que essa situação seja resolvida de forma mais rápida. Cerca de 81% dos adultos buscam filhos que possuam até 5 anos e a faixa etária da maioria das crianças que vivem em instituições de acolhimento está entre 6 a 17 anos de idade.
Outro fator que dificulta o processo é a estrutura precária do poder público, não existem juízes, psicólogos e assistentes sociais suficientes para arcar com essa gigantesca demanda. Dessa forma percebe-se que existem um conjunto de fatores que precisam ser melhorados para que tudo funcione de forma adequada, para os adotantes cadastrados palestras que possam passar os benefícios da adoção de outras faixas etárias e mais cobranças por parte da sociedade para que o poder público tenha mais organização nessa questão de extrema importância.
Em virtude dos fatos concluímos que é necessário mais conscientização, organização e do principal mais atenção por parte dos órgãos responsáveis pelo processo de adoção, para que tudo ocorra da melhor forma possível e de forma rápida.