Em primeiro lugar, vale ressaltar que há aqueles que pensam que o discurso de ódio baseado na liberdade de expressão, se trata apenas de opinião e que pode ser expresso livremente, já outros entendem como mensagens que ferem a constituição e os direitos inerentes à pessoa humana. De acordo com o artigo 5º da Constituição Federal, “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantido a todos a liberdade de expressão de atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independente de censura ou licença”. Acerca disso, faz-se necessário que caso haja discurso de ódio ou caso atente contra os direitos constitucionais, o responsável pelo ato deva arcar com as conseqüências e ser responsabilizado na forma da lei, com punição adequada e eficaz, não sendo permitidas condutas ilícitas. Por fim, é notório que políticas de apoio e incentivo as vítimas é essencial.
Por conseguinte, é mister destacar que a liberdade de expressão não se confunde com irresponsabilidade. Segundo o sociólogo e ativista de direitos humanos Herbert José de Souza, “Um país não muda pela sua economia, sua política e nem mesmo sua ciência; muda sim pela sua cultura”. Assim, percebe-se que a liberdade de expressão de forma abusiva está presente no cotidiano de algumas pessoas, as quais acreditam falar o que pensam, sem pensar nas conseqüências advindas da exposição. Assim, nota-se que os efeitos para as vítimas são imensuráveis, pois conforme o contexto da situação e da divulgação a pessoa pode ter sua vida exposta e o dano se tornar irreparável. Por isso, é imprescindível um trabalho focado para este grupo no intuito de resolver este problema.
Portanto, medidas devem ser tomadas para combater esta questão. Logo, cabe ao Governo Federal, em parceria com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública, por meio de incentivos governamentais, criar programas e ações focados na identificação dos autores de ataques de discursos de ódio. Tal ação deve punir o responsável, além de inseri-lo em programas e palestras de igualdades raciais, de gênero, religião, orientação sexual, entre outros, a fim de garantir maneiras de disseminar o problema. Dessa forma, podem-se atingir resultados satisfatórios.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada