Na obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, caracterizada pela ausência de conflitos e de problemas. Todavia, o que se observa no atual cenário brasileiro é oposto do que o ator pega, uma vez que ao andarmos nas ruas nos deparamos com crianças e adolescentes pedindo esmolas ou vendendo produtos ao invés de estarem na escola. Desse modo, é necessário analisar tal quadro, que demanda ações para revertê-lo intrinsecamente ligado ao descaso governamental e a imoralidade dos responsáveis.
Em primeiro lugar, a negligência governamental em cumprir os direitos da criança e do adolescente dificulta na resolução do impasse. Nesse contexto, embora Constituição de 1988 garanta direitos trabalhistas como o seguro-desemprego, igualdade de gênero entre outras, é nítido que esse direitos não abrangem toda a sociedade, visto que é escasso o apoio do governo financeiramente nas famílias mais necessitadas ou até mesmo em dar oportunidade de emprego aos pais que não tem renda do lar. Nesse sentido, por não colocar os menores a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, crueldade e opressão o governo quebra contrato social definido pelo filósofo John Locke: as pessoas abdicam de sua liberdade para dar poder ao governante o qual deve garantir os direitos básicos para o povo.
Ademais, a falta de moralidade dos pais é um problema ser discutidos já que muitos pais mandam os filhos para as ruas com pensamento de que as pessoas sentiram mais dó de uma criança do que de um adulto.
Portanto, medidas são necessárias para enfrentarmos esse desafio nacional. Visto isso, urge que o Governo, como manterdor do bem-estar social, por meio de investimentos, dê apoio financeiro às famílias mais necessitadas, semelhante ao programa bolsa família e dê mais oportunidade de emprego a comunidade. Assim caminharemos a "Utopia" de More.