Crise de identidade, Pressão familiar, Mercado de trabalho, Expectativa. São alguns dos desafios que os jovens têm de enfrentar ao escolher uma carreira. Ademais, a sociedade capitalista acaba por valorizar o trabalho como algo grandioso, assim torna para os adolescentes algo determinante para a progressão social. Logo, é de total importância analisarmos com prudência, já que a decisão é feita em uma idade cheia de dúvidas, visto que pode gerar consequências para o futuro.
Em primeiro lugar, cabe ressaltar que o mercado de trabalho atual dificulta a escolha profissional. No livro “Sociedade do espetáculo” do filósofo sociólogo Guy Debord, é explicitada sua teoria de que todas as pessoas vivem suas vidas como se fosse uma performance, tentando sempre dar o melhor show um para os outros e apresentar a perfeição. Dessa forma, a teoria se comprova correta ao ser comparado aos altíssimos padrões impostos aos jovens em escolher uma profissão, porém se esquecem da necessidade de haver uma preparação a estes. Desse modo, muitos tomam decisões erradas, e no futuro não será possível mudar, em decorrência da enorme competitividade do mercado, ou seja, podem se tornar um adulto insatisfeito e frustrado com seu trabalho.
Além disso, cabe ressaltar que a família, como entidade social, influencia o comportamento dos jovens, bem como as suas escolhas. Conforme, uma pesquisa realizada pela revista Veja, explícita que cerca de 59% dos estudantes são influenciados pelos pais e pela sociedade ao escolher uma carreira. Nesse contexto, os pais fazem uso de sua autoridade, além de estratégias emocionais para persuadir os seus filhos. Logo, A ausência de orientação vocacional acaba por surgir uma população doente, ao adquirir depressão, em resultado do ofício estressante.
Portanto, nota-se a necessidade de mudanças para a ajuda profissional dos jovens. Cabe ao MEC garantir aos jovens, o auxilio com a escolha vocacional, tal ação será realizada por meio da promoção de palestras e rodas de conversa, mediadas por psicólogos, com intuito de acompanhar os adolescentes, além de ajudá-los a fazer uma escolha prudente, de acordo com suas especificações e orientar a família sobre como agir diante das decisões de seus filhos. Além disso, as escolas devem apresentar mais sobre as áreas de atuação, desde o primeiro ano do ensino médio, com convidados de atuação em cada área.