Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando uma se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa trabalhos relacionados ao cuidado com o ser humano e trabalhos domésticos,hodiernamente, no Brasil, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problematica persiste intrinsecamente ligada a realidade do país ,seja pela desigualdade social e a inferioridade de remuneração, seja pela percepção da sociedade estar vinculada com preconceitos e desvalorização, de um modo notório, uma vez que este trabalho é representado em grande massa por mulheres. É indubitável a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristoteles, a política deve ser utilizada, de modo que , por meio a justiça o equilíbrio seja alcançado pela sociedade. De maneira análoga é possível perceber que no Brasil, a desigualdade social afeta mulheres de diversas idades que moram em comunidade, diante da falta de oportunidade de trabalho acabam aceitam trabalhar como cuidador de idosos, empregadas domésticas, entre outros, com jornadas de trabalho excessiva, baixa remuneração, e pouca perspectiva de mudança de realidade. É evidente , que está problematização é atribuida de preconceitos desde os antepassados, quando os serviços domésticos eram executados exclusivamente pela figura feminina, deste modo, é crucial a intervenção do governo com a inserção de projetos efetivos com direitos, deveres, e pisos salariais dignos, fazendo também a inclusão de projetos de conscientização sobre a relevância desta profissão, consequentemente conseguindo moldar a percepção da sociedade com um novo pensar.