O Brasil tem enfrentado crises econômicas e altas taxas de desemprego por muito tempo. Infelizmente, o estado pandêmico em que a humanidade se encontra só trouxe piora. Em Novembro de 2020, dados divulgados pelo IBGE confirmaram que o desemprego no Brasil subiu para 14,6% no trimestre de julho à setembro, atingindo um novo recorde histórico.
           O país perdeu em um ano, mais de 11 milhões de postos de trabalho. 14,1 milhões de brasileiros estão desempregados, isso sem contar os desalentados que se acumulam em 5,9 milhões. Com isso dito, a pandemia não afetou apenas a saúde física da população, mas também a mental, já que, além de outras tribulações enfrentadas, o desemprego está intrinsicamente relacionado à problemas de saúde mental, violência e crime.
           De acordo com Adolfo Furtado, consultor legislativo aposentado, a lei que introduziu reformas trabalhistas trouxe algumas novas formas de contratação, aumentando o grau de formalidade, contudo, a taxa de desemprego só se reduz com crescimento econômico, que tem sido muito lento no país ( e atualmente se manteve em queda).
           Para que haja crescimento sustentável pós-pandemia, é necessário voltar à agenda de reformas anteriores à crise do coronavírus. O caminho para que o país volte a crescer é insistir na agenda de consolidação fiscal e de produtividade. Segundo a analista Srour, para crescermos de verdade serão necessários investimentos, e para isso, é preciso confiança. Segundo, também, o secretário de Política Econômica, a consolidação fiscal contribui com o bem-estar de um país e o investimento melhora a condição de empregabilidade.