Em uma primeira análise, deve-se ressaltar que de acordo com a constituição federal de 1988, seu artigo 6º prevê o direito à segurança como inerente a todo cidadão brasileiro, entretanto, ao se analisar a conjuntura brasileira constata-se uma realidade distinta da premissa supracitada, é indubitável a ausência de medidas governamentais para combater o desaparecimento de pessoas no Brasil, dado que o governo não promove discussões para conscientização sobre o assunto, o que impede as pessoas de se informarem e consequentemente ajudar nas buscas. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a segurança, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar a mídia como impulsionadora dos desafios ao combate o desaparecimento de pessoas no Brasil, considerando que não é apresentado muitas matérias sobre pessoas desaparecidas, e muito menos informações, como a quem ligar, quais órgãos notificar, entre outras informações necessárias. Diante de tal exposto é importante salientar que de acordo com o Ministério da Justiça, 250 mil pessoas desaparecem por ano no Brasil, entre esse número, 40 mil são menores de idade. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o governo, por intermédio de banners em locais públicos e o uso das mídias, digitais e televisivas, promova mais informações à população sobre o assunto, como propagandas interativas e didáticas para ilustrar quais órgãos notificar e como ajudar, além de deixar sempre cartazes alertando a população sobre as pessoas que estão desaparecidas, a fim de educar a população para que os casos de pessoas desaparecidas no Brasil venham a diminuir e as taxas de pessoas encontradas aumentar. Assim, se consolidará uma sociedade mais segura, onde o Estado desempenha corretamente seu “contrato social”, tal como afirma John Locke
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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