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Por rayssarspp
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No livro "Utopia", de Thomas Moré, retrata-se uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos. Tal cenário, no entanto, encontra-se barreiras para ser efetivado, no Brasil, em que a inviabilização do trabalho de cuidado praticado pelas mulheres, configura-se complexos desafios a serem sanados no país. Logo, urge analisar a negligência estatal e a desigualdade social como responsáveis pelo revés.
Diante dessa perspectiva, é válido destacar, antes de tudo, a diligência governamental como peça-chave do viés. Isso posto, Émile Durkheim, sociólogo francês, afirma ser dever do Estado gerenciar questões relacionadas ao progresso coletivo. A máxima do intelectual, todavia, destoa da realidade brasileira, fato qual se materializa pela quantidade irrisória, especialmente por parte do Ministério do Trabalho, de políticas públicas com o propósito de remunerar, de forma justa, as cidadãs quais se dedicam ao ato de cuidar. Nota-se, portanto, que a displicência da máquina pública fere os princípios pontuados por Durkheim e inviabiliza os desafios enfrentados por essa comunidade.
Além disso, a disparidade econômica possui influência na questão. A esse respeito, o escritor Ariano Suassuna defende a existência de uma injustiça secular, capaz de dividir a nação brasiliana em duas vertentes: favorecidos e despossuídos. Sob essa lógica, a parcela populacional inserida no grupo desfavorecido, não é detentora de poder aquisitivo para contratar ajuda externa para auxiliar nos deveres de cuidado, o que, por fim, ocasiona na dupla jornada de trabalho da mulher brasileira. Dessa forma, então, necessita-se de meios para amenizar a situação da população vítima da desigualdade secular.
Observa-se, portanto, os desafios para o enfrentamentos da inviabilidade do exercício de cuidar realizado pelas cidadãs no Brasil. Cabe, pois, ao Governo Federal, por meio do Ministério do Trabalho - enquanto responsável pelos direitos trabalhistas - criar auxílios financeiros para a classe trabalhadora cuidadora do lar, com fito de fornecer uma remuneração justa ao seu trabalho. Ademais, solicitar por meio da educação e meios de comunicação que os homens dividam esses deveres com as mulheres, a fim de diminuir a dupla jornada feminina. Com essas medidas, poder-se-á ver um corpo social perfeito, como de Thomas Moré.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

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Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

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Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

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Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

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