Para melhor compreensão do tema, é necessário definir a sociedade como patriarcal, ou seja, existe uma aristocracia, uma força ou domínio exercidos pelos homens, sobre as mulheres. No Brasil, o patriarcado se iniciou com a colonização, que impunha o homem branco como figura de autoridade. Portanto, entende-se que, desde o início das bases que sustentam o Brasil contemporâneo, existe uma imagem de que as mulheres são vulneráveis e submissas aos homens, como é perceptível nas escrituras da Bíblia Sagrada, livro de extrema importância para a religião imposta aos povos que habitavam o território brasileiro. Essa percepção do corpo e da força femininos predominam até os dias atuais, em menor escala, mas que ainda é visível, principalmente considerando que são as mulheres que produzem a maioria desse serviço, sendo vistas desde o berço como mais delicadas e aptas a tomar conta da casa, de um marido ou de um filho.
Esse ensinamento de que pessoas do sexo feminino cuidam e que pessoas do sexo masculino são responsáveis pelo mantimento é algo tão banalizado que causa a invisibilidade dos esforços femininos, já que são vistos apenas como obrigação. Essa banalização é demonstrada pela quantidade de memes que circulam a internet, insinuando que o único direito de mulheres é o de lavar a louça, apontando que, se não cumprem com sua tarefa pré-estabelecida,, elas devem sofrer violência física, ou colocando a feminilidade como sinônimo de inferioridade, que pode se perceber pela presença da palavra "fêmea", que exprime a arrogância e superioridade do homem com relação ao seu "papel" atual.
Portanto, conclui-se que a sociedade contemporânea é patriarcal, apresentando, por consequência, uma desigualdade para o sexo feminino, visto na diferença de distribuição de exerção do serviço, o que se constitui em um problema estrutural. Para a atenuação desse emblema, cabe ao governo, por meio do poder legislativo, organizar a criação de leis que visam a distribuição igualitária de trabalho, se possível criando políticas de cotas de gênero, visto que a mulher (podendo ser transgênero ou não) ocupa menos espaço na sociedade, em detrimento desse pensamento aristocrata.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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