A longametragem "Pai de aluguel" retrata a história de uma criança que é deixada sob cuidados de um desconhecido para que a sua mãe procure um emprego para sustento de sua casa e seu filho. Embora ficcional, a realidade de muitas mulheres se paralela a essa problemática, consequentemente pela desvalorização dos cargos femininos e a exclusão de mulheres que tem filhos no mercado de trabalho.
Primeiramente na atual sociedade que vivemos pode-se observar que mesmo com os avanços históricos conquistados pelas mulheres, a ocupação dos cargos destinados às mesmas são desvalorizados e muitas vezes substituídos por homens, isso pela influência machista presente nas empresas pelo ver vantajoso da melhor execução da mão de obra masculina quando se comparado aos cargos exercidos pelas mulheres.
Outrossim muito se fala sobre a falta de oportunidade de emprego para mulheres que têm filhos. A novela brasileira "Mulheres apaixonadas" relata em alguns capítulos uma mãe que vive em busca constante de um emprego, assim como na ficção muitas mães se atribuem somente a atividades domésticas pela falta de oportunidade relacionadas ao preconceito das empresas por certo receio na disponibilidade de horário daquelas que precisam arcar com tal responsabilidade.
Portanto o governo deve intervir na visibilidade das mulheres no mercado de trabalho, por meio de leis que exijam que todas as empresas recrutem mulheres para quaisquer cargo e oportunizem principalmente aquelas que tem filhos, através de cargas horárias que permitam a atuação das mães na vida dos seus filhos. Somente assim impedido que o cenário de abandono das fases da vida dos seus filhos por busca de visibilidade no mercado de trabalho, assim como retratado no filme "Pai de aluguel".