Conforme a Constituição Federal de 1988, assegura o bem-estar coletivo. Porém, na realidade brasileira, não há o cumprimento dessa premissa para a totalidade dos cidadãos, haja vista os problemas no que tange o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher. Nessa perspectiva, fica evidente analisar duas vertentes relacionas à problemática: a ineficiência legislativa bem como o silenciamento.

Diante desse cenário, vale destacar a ineficácia legislação como um entrave contra as mulheres. Nesse sentido, segundo o jornalista Gilberto Dilmenstein diz em seu livro "cidadania de papel" que os direitos presentes na norma constitucional não são executados na prática, plenamente ficando apenas no papel. Entretanto, a lei não contempla o que é fundamental para solucionar essa conjuntura. Assim, nota-se a displicência do Poder Legislativo em serviço à humanidade.

Ademais, é imprescindível citar a falta de discussão como outro desafio desse panorama. Nesse contexto, Nadejda Mandelstam acredita que o silêncio é um verdadeiro crime contra a sociedade. Todavia, a educadora consegue definir com propriedade a pouca importância sobre esse tema, visto que a ausência de debate impede que ações de remediação para a implementação de projetos educativos investindo numa atenção maior a esses grupos, perpetuando o caso. Logo, é urgente tirar essa situação da invisibilidade.

Portanto, os desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil precisa ser revertido. Para isso, o Poder Executivo Federal, mais especificamente, o Ministério da Educação deve criar campanhas educativas por meio de palestras e debates com sociólogos a fim de amenizar o silenciamento que impera. Analogamente, é primordial trabalhar a incompetência legislativa presente no empecilho. Afinal, a Carta Magna se fará cumprida.