Sob esse viés, cabe ressaltar, em primeiro plano, questões jurídicas para elucidação do óbice. Por esse ângulo, a Carta Magna de 1988, a qual foi promulgada com base nos Direitos Humanos, prevê o direito à igualdade. Porém, pela falta de políticas públicas, esse preceito fundamental não é efetivado. Isso ocorre porque o Poder Executivo Federal não promove campanhas informacionais a fim de mostrar a importância do papel da mulher para as pessoas que desmerecem seu trabalho, seja em atividades domésticas ou com algum vínculo empregadício, além do baixo valor salarial destinados à esse trabalho, o que gera mal qualidade de vida a essas pessoas. Logo, a negligência estatal representa uma das causas do problema.
Outrossim, é crucial destacar, em segundo plano, que as questões comunitárias são intimamente ligadas ao estigma retratado. Nesse ínterim, a cegueira moral, fenômeno exposto por Jóse Saramago em sua obra “Ensaio Sobre Cegueira”, caracteriza a alienação da sociedade frente às demais realidades sociais, a qual é fomentada pela insensibilidade e falta de empatia. Isso pode ser exemplificado quando o número de mulheres que desempenham essa função são bem maiores quando comparado aos homens, consequência da visão patriarcal, de que as mulheres são destinadas somente a essa condição de vida. Com isso, prejudica-se a efetivação da cidadania plena.
Logo, urge a intermediação dessa questão com ênfase em princípios normativos. Diante dos argumentos supracitados, são necessárias alternativas para amenizar essa problemática. Para isso, o Ministério da Justiça, órgão subordinado ao Poder Executivo Federal, deve promover campanhas conscientizadoras nas escolas e nas mídias sociais, além do maior investimento destinado à essas mulheres, seja com o aumento salarial ou com ajuda financeira para a mulher que realiza esse trabalho sem remuneração. Essa alternativa será feita a partir de verbas da União, com a finalidade de valorizar o papel da mulher. Com isso, os desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher será intermediado no Brasil.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada