Em suas renomadas obras,Manuel de Barros,grande poeta pré-modernista,desenvolveu uma "teologia do traste",tendo como característica marcante a valorização de situações esquecidas ou ignoradas. Partindo da lógica barrosiana,faz-se preciso,pois notabilizar a problemática dos desafios para a valorização da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher,que se encontra silenciado no país. Sendo assim,é fundamental discutir acerca não só do descaso governamental,mas também do machismo social.
Sob esse viés,vale ressaltar que a problemática acontece por falhas governamentais. Diante dessa perspectiva,o filósofo Platão afirma que a política é a esfera para a realização do bem comum. Contudo,isso não é levado a sério pelos estadistas,já que,não investe em políticas públicas eficazes para acabar com o fato de mulheres que trabalham informalmente no cuidado de crianças e idosos serem desvalorizados por receberem um baixo salário,mesmo sendo um trabalho de grande importância. Diante disso,torna-se substancial a mudança do quadro retratado.
Outrossim,é imperioso destacar que o machismo socail também é um motivo de óbice. Dentro desse aspecto,desde a antiguidade cuidar dos filhos,da casa e dos maridos era o papel da mulher. Isso ainda,
reflete na sociedade brasileira,visto que,uma parcela da população femimina ainda é desvalorizada socialmete ,sendo atribuída o trabalho de cuidado e os afazeres domésticos como obrigação. Logo,é inadmissível que este cenário continue a perdurar.
Portanto,medidas devem ser tomadas para combater a invisibilidade do trabalho de cuidado feito pela mulher brasileira. Para tanto,cabe ao Ministério do Trabalho-órgão responsável por garantir os direitos trabalhistas-,promover um valor mínimo para o trabalho informal,com o fito de extinguir o baixo valor salarial de trabalhadoras do setor de cuidado. Além disso,a mídia-responsável pela difusão de informações-,deve divulgar campanhas onde não esteriotipe a imagem da mulher.