Sob essa perspectiva, é crucial pontuar que o problema deriva da baixa atuação nos setores governamentais, no que concerne à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Nesse sentido, segundo o Contrato Social — proposto pelo contratualista John Locke —, cabe ao Estado fornecer medidas que garantam o bem-estar coletivo. Entretanto, isso não ocorrer na prática, uma vez que o Estado brasileiro é análogo a esse conceito, visto que, no que tange à invisibilidade desse grupo de mulheres que não recebem a devida valorização no mercado de trabalho, ele é ausente. Isso posto, tal postura negligente contribui para que esse grupo de pessoas não recebam o amparo estatal necessário, colocando em risco o direito trabalhista de uma parcela fundamental da sociedade.
Ademais, convém destacar que conforme o filósofo francês Pierre Bourdieu, “O que foi criado para ser instrumento me democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão”. Nesse contexto, observa-se que a mídia, em vez de promover conhecimento acerca da problemática a população, influência a falta de debates, já que — em redes sociais, programas de TV e rádios — não há referências para os indivíduos. Consequentemente, com a sociedade sem informação, não haverá participação ativa e embasamento para discussões, gerando, assim, um déficit no exercício da cidadania.
Portanto, fica evidente que para esse empecilho ser resolvido, é necessário que o Governo Brasileiro, por meio do Ministério das Comunicações, crie campanhas educativas tanto no meio físico como no virtual, elaborado propagandas em panfletos, rádios, televisão e redes sociais. Essa medida tem a finalidade de instruir a população sobre o desafios do enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher, findando com o silenciamento midiático e, também, com a insuficiência governamental, visto que o Estado irá ao encontro da afirmação de Locke. Posto isso, a partir dessas ações, espera-se promover a construção de um Brasil melhor.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada