Na obra, “Todo mundo odeia o Chris”, a personagem Rochelle retrata uma mãe que exerce o papel de trabalhadora doméstica, durante a trama é evidenciado os desafios diários de trabalhadores domésticos. Devido a negligência populacional e cultural e pouca conscientização estatal nota-se que existe uma grande desvalorização desta classe.
Denota-se que a população brasileira segue uma linha de pensamento que desvaloriza e invalida trabalhadores domésticos, apresentando um cenário com deficiências na valorização da mão de obra feminina na sociedade. Este é um retrato de um passado ignorante e com carência de integração da mulher no mercado de trabalho, que reflete atualmente na pátria.
Portanto, percebe-se que há pouco interesse do estado no combate a desigualdade social e de gênero, visto que a proporção de mulheres em trabalhos domésticos não valorizados é exuberantemente maior em relação com o sexo masculino, assim, ocasionando uma maior taxa de pobreza entre as mulheres aumentando a desigualdade no Brasil.
Diante desse cenário, cabe ao Governo Federal e a mídia fazerem campanhas de conscientização e fornecimento de cursos qualitativos gratuitos para mulheres em situação de vulnerabilidade e assim revertendo a situação, diminuindo a população que está diretamente na linha da pobreza