Diante desse cenário, convém pontuar que o histórico desinteresse político agrava a problemática. Isso acontece porque o desenvolvimento social depende do poder das Instituições Nacionais, as quais, muitas vezes, são orientadas pelo patrimonialismo, cultura de gerir o estado como patrimônio privado, visando o crescimento individual. Tal questão é estudada pelo sociólogo Boaventura de Souza, que argumenta que o Brasil ainda sofre com uma espécie de "colonialismo insidioso, isto é, a manutenção de estruturas coloniais perversas de dominação, que são disfarçadas pelos avanços sociais, mas , infelizmente, continua marginalizando o direito das minorias , a exemplo dos trabalhadores de cuidado. Dessa forma, se a máquina pública continuar negligenciando suas responsabilidades, o problema perdurará na sociedade.
Ademais , é notória a vinculação entre o problema e as discrepâncias na conjuntura social. A esse respeito, o geógrago brasileiro, Milton santos, defende que a globalização intensificou o cenário de pessoas em situação de vulnerabilidade. Fato que é observado na péssima remuneração dos profissionais de cuidado, além das inúmeras crises presentes no século XXI. Diante disso, não é justo que um país que preza pelos avanços sociais , como garantido na Constituição Federal de 1988, no artigo 6º, ainda possua uma postura social retrógrada em relação aos cuidadores, que são de extrema relevância para o país, porém são amplamente desvalorizados.
É, urgente, portanto, atenuar a problemática. Para isso, é fundamental que o Poder Executivo Federal, mais especificamente o Ministério da Cidadania e o Ministério do Trabalho fomentem um projeto que reformule as leis trabalhistas. Tal ação ocorrerá por meio da potencialização de leis já existentes para promover uma boa remuneração aos funcionários de cuidado, além de estimular todos os direitos presentes nos códigos trabalhistas a esses indivíduos. É importante, também, fazer uma reconfiguração das verbas distribuídas pelo governo para alcançar pessoas que realmente necessitem, a fim de garantir um país justo e igualitário para todos. Só assim, o que foi retratado por Tarsila de Amaral estará distante da sociedade brasileira.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada